Muito além do conforto, a instalação de ar-condicionado impacta custos, prazos da obra e a eficiência de todo o projeto.

É comum pensar que ar condicionado se resume a comprar um aparelho, ligar na tomada e pronto. Esse é o mito mais difundido em canteiros de obras. A realidade, porém, é bem diferente: a instalação de ar-condicionado exige planejamento desde o início da construção ou reforma.
Obras podem atrasar semanas porque não se previram os pontos de energia e a tubulação necessária. Também, projetos podem demandar mais em energia porque o dimensionamento não foi feito corretamente. Ou seja: não é detalhe técnico, é parte essencial da obra.
O impacto além do conforto
Climatizar um ambiente é pensar na usabilidade do espaço.
De fato, uma pesquisa da PwC revela que 42% dos consumidores valorizam o conforto como critério de qualidade do ambiente, o que reflete diretamente no tempo que permanecem no local e na percepção positiva que levam com eles.
Esse dado nos mostra que investir em boas condições térmicas faz sentido comercial — e afeta emocionalmente quem está ali, seja cliente ou morador.
Além disso, em termos práticos, o uso inadequado do ar-condicionado pode elevar o consumo de energia de forma relevante.
Segundo a Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento), usar o aparelho sem limpar o filtro aumenta em até 30% o consumo de energia.
Isso revela que o problema não está apenas na obra mas também na operação contínua do sistema.
Portanto, instalar ar condicionado em obra significa, sim, garantir conforto imediato. Mas igualmente, é preservar eficiência financeira no dia a dia.
Essa dupla missão, conforto e economia, merece atenção desde a concepção do projeto até a manutenção regular.
Aprenda a avaliar os critérios de instalação de ar-condicionado
Em qualquer obra, a base está na infraestrutura. Antes mesmo de pensar no modelo de equipamento ou na potência em BTUs, é fundamental avaliar se a estrutura elétrica e hidráulica está preparada para receber o sistema. Aqui, cada detalhe conta.
(1) Fiação: a bitola precisa ser dimensionada corretamente para suportar a carga do equipamento. Fios subdimensionados aquecem, aumentam o risco de incêndio e reduzem a vida útil do sistema. Ao passo que fios bem calculados oferecem confiabilidade e reduzem custos de manutenção.
(2) Tubulação de cobre: essencial para a circulação do gás refrigerante, deve ser instalada no traçado correto e com isolação térmica de qualidade. Quando mal executada, pode gerar vazamentos e comprometer o desempenho do aparelho. Planejar esse ponto desde a obra é muito mais barato do que ter que abrir paredes depois.
(3) Drenagem: outro ponto decisivo é o escoamento da água da condensação. Sem um planejamento adequado, surgem infiltrações, manchas e até mofo nas paredes. Além do prejuízo estético, esses problemas aumentam custos de reparo e podem comprometer a estrutura do imóvel.
Ao avaliar a instalação de ar-condicionado, comece sempre pelo básico: energia, fiação, tubulação e drenagem. Esses cuidados iniciais evitam retrabalhos caros, reduzem riscos estruturais e dão longevidade ao sistema. Em resumo, uma infraestrutura bem projetada é o verdadeiro alicerce para um ar-condicionado eficiente e econômico.
Quer evitar dores de cabeça com energia? Confira nosso guia sobre instalação elétrica em obra.

Atenção para a carga térmica!
Entre todos os pontos da instalação de ar-condicionado, a carga térmica é, sem dúvida, um dos mais críticos. Isso porque não basta escolher um aparelho “forte” ou apenas optar pelo modelo mais barato. É preciso calcular de forma técnica a capacidade real que o ambiente exige.
O cálculo da carga térmica de ar condicionado considera diversos fatores:
- Área do ambiente e altura do pé-direito – quanto maior o espaço, maior será a necessidade de refrigeração;
- Orientação solar – locais expostos ao sol direto exigem mais potência;
- Número de pessoas que circulam – cada indivíduo emite calor, e esse fator precisa ser somado ao cálculo;
- Quantidade de equipamentos eletrônicos – computadores, fornos, freezers ou televisores também geram calor e impactam diretamente no dimensionamento.
Quando esses elementos não são avaliados, o resultado pode ser desastroso. Se o equipamento for subdimensionado, ele trabalhará constantemente no limite, gerando desconforto, aumentando as quebras e encurtando a vida útil.
Por outro lado, se for superdimensionado, o sistema vai consumir energia em excesso e criar ciclos curtos de refrigeração, o que reduz a eficiência.
Logo, para instalar ar-condicionado em obra com eficiência, é fundamental dimensionar corretamente desde o início.
Esse planejamento técnico evita desperdícios, assegura economia no longo prazo e cria um ambiente realmente confortável e sustentável.
Tubulação mal planejada gera retrabalho certo. Veja os cuidados essenciais na instalação hidráulica em obras
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No mercado de obras comerciais, a falta de padrão ainda é um dos maiores problemas. Cada prestador executa de um jeito, e o resultado são retrabalhos caros, atrasos e baixa qualidade que se repetem em várias unidades.
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