Tudo começa com prestadores qualificados, curadoria especializada e controle técnico em cada etapa, da contratação à entrega final da obra
A reforma comercial é um dos passos mais críticos no processo de expansão de franquias.
Todo plano começa com metas ousadas: abrir novas lojas, conquistar mercados, fortalecer a presença da marca. No papel, tudo parece viável, afinal, o setor de franquias brasileiro movimentou R$ 240,6 bilhões em 2023, segundo a ABF.
Porém, entre a assinatura do contrato e o corte da faixa inaugural, existe um desafio pouco glamouroso, e altamente estratégico: o controle da obra.
É nesse momento que a promessa da franquia precisa virar realidade física. Parece simples. Mas não é.
Na prática, é aí que os planos emperram.
- Problemas com obras comerciais estão entre os principais gargalos da implantação. Estimativas do mercado indicam que mais de 85% dos atrasos na abertura de unidades têm origem em falhas na execução ou no controle da reforma.
Ou seja, esse tipo de atraso, embora comum, pode ser evitado quando a contratação e o acompanhamento dos prestadores são estruturados desde o início.
Portanto, o desafio é que, muitas vezes, o franqueado acaba assumindo sozinho a busca por fornecedores, a negociação de escopo e prazos, além do alinhamento entre projeto e execução, tudo isso sem apoio técnico, curadoria especializada ou ferramentas que tragam previsibilidade.
Atrasos na obra custam — e muito
Vamos a um exemplo prático:
Primeiramente, imagine uma rede com 100 lojas em implantação. Se 10 delas atrasam a inauguração em apenas um mês, a perda acumulada chega a R$ 500 mil, considerando um faturamento médio de R$ 50 mil por loja.
Confira alguns efeitos indiretos:
- campanhas de lançamento perdidas
- desgaste entre franqueadora e franqueado
- renegociação de prazos
Isso mostra que atraso de obra em um negócio de franquia é prejuízo que impacta estratégia, pois, atrás de cada loja que não inaugura no prazo, existe uma cadeia de impactos invisíveis que compromete o desempenho da rede como um todo, da franqueadora ao operador local.
Esses impactos vão muito além da receita perdida no mês. Eles incluem campanhas de marketing frustradas, renegociações com fornecedores, desgaste entre as partes e até perda de confiança na capacidade de expansão ou know hall da marca.
E o problema começa antes do atraso propriamente dito: ele se origina na falta de processos claros, na ausência de padronização e no controle falho das etapas da obra.
Dessa forma, sem planejamento técnico e acompanhamento estruturado, a chance de a implantação sair do trilho é alta.
O que faz uma reforma comercial dar certo de verdade?
Reformar uma loja de até 70 m² pode custar entre R$ 90 mil e R$ 200 mil, segundo estimativas de construtoras. Sendo assim, o valor inclui projeto arquitetônico, mão de obra, acabamentos, regularização e adequações técnicas.
No franchising, esse montante representa uma parte significativa do investimento inicial. Qualquer erro na contratação ou na gestão da obra compromete o retorno do franqueado e o desempenho da rede.
Por outro lado, quando o projeto conta com bons prestadores, escopos bem definidos e acompanhamento de verdade, o jogo muda. A obra anda. O padrão se mantém. A inauguração acontece no prazo.
Por isso, profissionalizar a reforma de ponto comercial passou a ser uma exigência de qualquer rede em crescimento. Isso significa ter critérios objetivos na escolha dos fornecedores, padronizar processos e adotar ferramentas que ofereçam visibilidade e rastreabilidade das etapas.
Quem faz isso sai na frente, com lojas que abrem no prazo, funcionam desde o dia um e entregam a experiência de marca prometida.
Como escolher bons fornecedores para reforma comercial
Nem todo prestador está preparado para atender às exigências de uma franquia.
Para que a reforma comercial ocorra sem imprevistos, o fornecedor precisa ir além da execução técnica:
✅ entender o padrão visual da marca
✅ seguir cronogramas rigorosos
✅ comunicar-se com diferentes equipes envolvidas
Além disso, o prestador ideal deve ter capacidade de adaptação. Cada ponto comercial tem suas particularidades, e ignorá-las pode comprometer o resultado final.
Por isso, vale priorizar fornecedores com:
- experiência no varejo
- familiaridade com o setor de franquias
- histórico comprovado em obras rápidas e padronizadas
Naturalmente, ações como analisar portfólio, pedir referências e verificar documentação seguem sendo essenciais. No entanto, mesmo essas medidas não eliminam todos os riscos.
- Diante disso, muitas redes têm buscado soluções mais confiáveis. Uma delas é o uso de plataformas especializadas que reúnem profissionais previamente homologados e auditados. Esse modelo permite iniciar a reforma comercial com mais segurança, previsibilidade e alinhamento com os objetivos do negócio.
Com fornecedores validados e escopos bem definidos desde o início, as chances de atraso ou retrabalho caem drasticamente e a inauguração se mantém dentro do planejado.
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